quarta-feira, 26 de novembro de 2008

E ninguém fala mal do presidente...

O povo sofre, o povo quer, o povo cresce, e o povo é exigente.
Pode chover, pode alagar, e também encharcar.
Cai morro, sobe água, e a crise se instala.
Colocações óbvias.
Churrascos para poucos.
Preocupações desnecessárias.
Mas será que as falas são sábias?
Quem vive na lama, sabe onde suja.
Quem vive no alto, não enxerga embaixo.


E no final, ninguém fala mal do presidente.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Caixinha de música

Queria eu poder tocar o céu e deitar nas nuvens. Sentir o calor do sol bem em minha face. Banhar-me ao luar e contar estrelas com o olhar. Queria eu estar entre as nuvens, flutuando como um pássaro para então pousar em uma estrela. O céu eu queria, todo ele pra mim. As estrelas, a lua, o sol. As nuvens e o vento. Se eu o tivesse, guardaria tudo em minha caixinha de música. Nela guardo tudo que me pertence, tudo que cativei ao longo de minha vida.



"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"
P. Princípe.


domingo, 2 de novembro de 2008

Acabando a noite

00:57
Isso não diz muita coisa, mas para meu cansado coração diz. Tarde da noite, e ainda estou aqui, aparentemente sem nada a fazer, mas olho para frente e vejo pilhas e pilhas de projetos inacabados. É preciso por mão na massa.

00:59
Acabar é algo triste de se fazer, acabar um namoro, acabar um bombom, ou acabar de magoar um amigo. Acabar é um verbo, que exercemos continuamente, ironizando seu significado.

01:02
Pensamentos demorados a esta hora da noite. E as pilhas e pilhas de projetos inacabados continuam ali, quietos, estáticos, parados. Mas meu coração grita. Acho que acordei os adormecidos.

01:03
Enquanto eles acordam, eu necessito de descanso, de um sono que dure alguns dias e noites. Para então acabar, com as pilhas e pilhas de projetos inacab... Aff. Como eles acabam comigo.

01:08
O tempo passou, e eu aqui, pensando alto, voando grande, sonhando acordada.

01:10
Noites de madrugada, tardes de sol. aaaah como queria poder correr e fugir, e depois voltar. (Qual a graça de fugir e não voltar? Quando há um lugar para se voltar, não há porque não fazê-lo)

01:13
Fugas inacabadas, projetos gritantes. Durma bem senhor viajante...